De onde vieste...
que desejo crias-te
larga-me, deixa-me!
leva esta crença...
este pensamento
Leva esta obsessão
sabes..que não és
importante
sabes que não tens
razão...
Larga-me...leva tudo
esta ideia errada
esta razão cercada
não há nada a adiar...
não quero mais divagar.
Foram ideias carentes
sementes mal espalhadas
experiências arrastadas(forçadas)
regressa ao teu leito
tira a mão do meu peito
Leva a preocupação
a vontade apertada de gritar
e a obrigação
que se tornou preconceito
caminha distante...
O tempo por nós...
já passou nada deixou
e nada marcou...
de tudo o que trouxeste
leva aquilo que não pedi
Leva esta imposição
esta duvida...
leva as perguntas em vão
não posso flutuar
na tentação
eu não me atiro...
Quero cair...
na areia do meu deserto...
rebentar com esta revolta contida...
quero meu ar para respirar
ter uma sede de viver(vida)
eu não quero ser um martir
desta minha crença...
Liberta-me e foge...
enquanto olho para a lua
e(se) solta uma corrente de ar
Autor:
Tiago Campos
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