sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O sinal...

caminhando de frente para o sol
sinto o suor do que penso
uma luz tão forte que tal como a escuridão
me cega e a cada passo estou atento


no entanto sem me aperceber o meu inconsciente
trouxe-me aonde eu queria, mas inesperadamente
não sabia o que sentir, e não me pronunciei...
divagando em suposições eu te chamei...


e quando te olhei nos olhos, não perguntei o que
queria nem pensei, chamado a razão eu me bloquei
...este silencio que nem o sorriso e olhar solta
nada nos pergunta nem nos diz o que ambos queremos...


e não...o embaraço ansioso calava-se
e num sentimento acriançado imaginava um beijo teu
o começo de algo desprepositado, que para descomprimir
dizia algo banal para dispersar...


e tudo se ofuscava, o sinal
era o tal que estupidamente nos chamava louco
e nos puxava para trás no passo em frente
e com rodeios o tempo passava...


não arrisca nem saciava a duvida do coração
e acabava com emoção a pedido do medo
assim ficava abraçado a tentação
acabando nesta solidão...

Autor:
Tiago Campos

2 comentários:

  1. Hehehe...
    Eis a complexidade tiaguense!
    Li e re-li não sei se entendi bem.
    O sinal pode demorar mais tempo mas não quer dizer que nunca virá. A paciência é uma arte que se aprende e que, geralmente, é recompensada. Por isso: calma.
    Por outro lado, há momentos em que nós próprios procuramos a solidão para nela buscar algumas respostas talvez?

    Laura.

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